sexta-feira, 27 de novembro de 2009

UE estuda classificação mais justa para Universidades europeias

Os ministros europeus da Educação, escaldados com as classificações internacionais das universidades muito mediatizadas mas muitas vezes rudimentares, apoiaram quinta-feira o trabalho de Bruxelas para traçar um "mapa" mais sofisticado.

"O que não é avaliado é desvalorizado", realçou o ministro da Educação espanhol, Angel Gabilondo Pujol, considerando as classificações imperfeitas mas "inevitáveis".

Para ele, os sistemas de classificação actuais carecem de indicadores transparentes e deveriam nomeadamente especificar os recursos das universidades que têm por vezes "um orçamento superior ao de um pequeno Estado".

A França, particularmente crítica da popular lista de "Xangai", considera que as "classificações simplistas empurram as universidades para reformas que não vêm ao encontro dos interesses dos estudantes".

A classificação académica das universidades mundiais ou classificação de Xangai baseia-se numa lista restrita de critérios, nomeadamente o número de publicações nas revistas científicas e o número de prémios Nobel atribuídos aos alunos.

Já o Reino Unido considera "difícil obter todos os dados necessários para reflectir com precisão a qualidade das universidades".

A Comissão Europeia lançou em Maio de 2009 uma estudo de viabilidade com uma duração de dois anos que visa a concepção de um sistema de classificação mundial "multidimensional" das universidades.

"Enquanto isto, os nossos principais concorrentes, na primeira fila dos quais estão a China e os Estados Unidos, investem somas colossais para garantir uma posição de líder no ensino superior", um vector de prosperidade, preveniu a presidência sueca da UE num documento divulgado quinta-feira.

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