sábado, 28 de maio de 2011

Liga dos Campeões/Barça contra Manchester United: Esta noite vai haver um choque de titãs

FC Barcelona e Manchester United, as duas grandes equipas da atualidade, fecham este sábado a época futebolística 2010/2011, em Wembley, reeditando a final da Liga dos Campeões de há dois anos, ganha pelos catalães, em Roma.

Em 2009, Eto’o e Messi deram a “Champions” ao “Barça” (2-0), que, em caso de vitória, soma o segundo título em três anos e o terceiro em seis, assumindo-se como o maior clube do século XXI e sucedendo ao Inter, de José Mourinho.

Por seu lado, o conjunto de Alex Ferguson está na final pela terceira vez em quatro anos e pode arrebatar o segundo cetro, depois da vitória em 2008, na “lotaria” das grandes penalidades, face ao “vizinho” Chelsea.

O favoritismo, à partida, seria do FC Barcelona, mas, para isso, a equipa de Guardiola, já com nove cetros nos últimos três anos, incluindo três campeonatos espanhóis, teria de estar ao nível dos dois primeiros terços da época.

Nessa fase, o “onze” catalão foi imparável, com um futebol “imenso”, pronto para arrasar qualquer adversário, bem diferente do último terço, em que foi “apenas” competitivo, colecionando vitórias sem o mesmo brilho.

Pelo contrário, o Manchester United foi melhorando à medida que a época foi avançando e tem a vantagem de ter um plantel muito mais vasto e com muito mais opções, pelo que menos desgastado, sem esquecer o “fator casa”.

Em contraponto, o “Barça” apresenta a qualidade individual dos seus jogadores, nomeadamente de Messi, que já fez o suficiente para justificar uma terceira “Bola de Ouro” consecutiva.

Se o United chega a Wembley pelo coletivo, alicerçado numa estrutura defensiva que apenas concedeu quatro golos e foi o suporte de um percurso sem derrotas (nove vitórias e três empates), os catalães devem muito ao argentino.

O “10” marcou 11 de 27 golos, em 12 jogos, e foi determinante nos momentos chave, nomeadamente na receção ao Arsenal (3-1), nos “oitavos”, e no reduto do Real Madrid (2-0), nas “meias”, encontros em que “bisou”.

Quanto aos “onzes”, Guardiola e Ferguson não deverão introduzir grandes surpresas, sendo que, com Abidal ainda fora de forma, Mascherano deverá jogar como central e Puyol na esquerda (jogou na direita há dois anos, devido ao castigo de Dani Alves).

O “Barça” poderá, assim, atuar, no “4-3-3” de sempre, com Valdés na baliza, uma defesa com Dani Alves, Mascherano, Piqué e Puyol, um meio-campo com Busquets, Xavi e Iniesta e um ataque com Pedro, Villa e Messi.

Por seu lado, e ao contrário do que aconteceu muitas vezes em jogos importantes, é pouco provável que Ferguson opte pelo “4-5-1”.

O “onze” dos ingleses deverá ter, assim, Fábio, Ferdinand, Vidic e Evra, à frente de Van der Sar, que se despede do futebol, dois médios centrais (Carrick e Giggs), dois jogadores nos extremos (Valência e Park) e outros tantos no setor ofensivo (Hernandéz e Rooney).

Face às características, ao comprometimento e polivalência dos jogadores, o “4-4-2” pode, porém, transformar-se, mesmo sem substituições, sendo que no banco estará, pela terceira vez, o português Nani.

Sem comentários:

Enviar um comentário