quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Escritor José Manuel Saraiva apresenta "Rosa Brava", hoje, na cidade do Luxemburgo

O escritor José Manuel Saraiva, actualmente a viver no Luxemburgo, apresenta o seu livro "Rosa Brava" esta quinta-feira, às 18h30, na loja Fio d'Azeite (56, Grand-Rue), na cidade do Luxemburgo.

O livro é baseado na vida de Leonor Teles, rainha de Portugal entre 1371 e 1383, esposa de D. Fernando I.

A apresentação do escritor está a cargo de Ana Margarida Robalo Cordeiro, jurista-linguista no Tribunal de Justiça da UE. O autor nasceu na aldeia de Santo António d'Alva, em 1946. Foi jornalista em publicações como O Diário, Diário de Lisboa, Grande Reportagem e Expresso. Realizou dois documentários sobre a Guerra Colonial para a SIC e escreveu o argumento do filme "A Noiva", de Luis Galvão Teles, realizador que durante longos anos morou no Grão-Ducado. Em 2001, Saraiva publicou a sua primeira obra, "As Lágrimas de Aquiles", seguindo-se "Rosa Brava" (2005) e "Aos Olhos de Deus" (2008). Este ano, lançou "A Terra Toda".

2 comentários:

  1. As obras de José Manuel Saraiva para além de envolventes, são um testemunho galvanizante sobre alguns interessantes factos sobre a nossa história.

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  2. Eu diria até mesmo mais: sobre a nossa história mais antiga e a mais moderna. Se lerem "O bom alemão" ireis encontrar revelações que muitos desconhecem sobre a participação forçada na 2ª Guerra Mundial de muitos alemães bons (desfazendo os preconceitos de muitos portugueses de hoje contra todos os alemães, devido à errada noção de que todos foram nazis e à austeridade originada pela bancarrota a que fomos conduzidos) tal como muitos portugueses foram forçados à nossa Guerra Colonial (como provavelmente até o autor). Recordareis ou sabereis pela primeira vez algo, não muito, sobre o que se passou em França no revolucionário Maio de 68 (enquanto os portugueses andavam ocupados com as perseguições no Dia do Estudante ou com a queda de Salazar da cadeira, mas apesar da Censura soubemos - talvez porque isso conviesse ao regime - dos desmandos que, sendo tantos, levaram ao levantamento da maioria silenciosa apoiando o presidente De Gaulle). Escrito em linguagem simples e despretensiosa, uma vez começando fica-se agarrado. E melhor não posso dizer.

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